Em um movimento que marca uma significativa atualização em suas diretrizes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revisou seu guia sobre alimentação complementar para lactentes e crianças pequenas, trazendo novidades que prometem influenciar positivamente o desenvolvimento nutricional e de saúde dos pequenos de seis a 23 meses de idade.
Vamos mergulhar detalhadamente nas mudanças propostas pela OMS e explorar como pais e mães podem aplicá-las no dia a dia.
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Índice
Amamentação
A OMS reforça a importância da amamentação até os dois anos de idade ou mais, destacando-a como a pedra angular da nutrição infantil.
A amamentação exclusiva é recomendada durante os primeiros seis meses de vida, com a introdução de alimentos complementares a partir de então, sem cessar o aleitamento materno.
Essa prática não é novidade, mas a OMS agora enfatiza a necessidade de ambientes de suporte que facilitem a continuação da amamentação, incluindo políticas de trabalho flexíveis, locais adequados para amamentar em público e em ambientes de trabalho, além de acesso a aconselhamento e suporte.
Introdução Alimentar e Uso do Leite de Vaca
Uma das principais atualizações no guia da OMS é a recomendação sobre o uso de leite de vaca.
Antes, as diretrizes sugeriam a utilização exclusiva de fórmulas infantis quando a amamentação não era possível. Agora, o leite de vaca surge como uma alternativa viável a partir dos seis meses de idade, caso o aleitamento materno ou as fórmulas infantis não estejam disponíveis ou sejam inviáveis.
Esta mudança visa oferecer uma opção mais acessível a famílias de diferentes realidades econômicas, embora a decisão deva ser tomada com cautela, considerando potenciais riscos como anemia e alergias.
Dieta Diversificada
A partir dos seis meses, os bebês devem começar a receber alimentos complementares, mantendo o leite materno como parte importante da dieta.
A nova diretriz da OMS coloca grande ênfase na diversificação da dieta, recomendando a inclusão diária de frutas, vegetais, proteínas de origem animal (como carnes, peixes e ovos) e leguminosas.
Este enfoque busca não apenas atender às necessidades nutricionais crescentes, mas também estimular o desenvolvimento do paladar e hábitos alimentares saudáveis desde cedo.
Cuidados com Açúcares, Sal e Gorduras Trans
Em linha com a preocupação global com o aumento de doenças não transmissíveis, a OMS aconselha os pais a limitarem o consumo de açúcares, sal e gorduras trans na alimentação dos pequenos.
Isso inclui não apenas a escolha cuidadosa de alimentos processados, mas também o consumo moderado de sucos naturais, que, apesar de serem uma fonte de vitaminas, são também ricos em açúcares naturais.
Suplementação Nutricional
A suplementação de certos nutrientes pode ser necessária em algumas situações específicas, como em casos de deficiência de ferro, vitamina D, entre outros.
A OMS enfatiza que qualquer suplementação deve ser feita sob orientação de um profissional de saúde, considerando as necessidades individuais de cada criança e as características regionais que podem influenciar a disponibilidade de certos nutrientes na dieta.
Alimentação Responsiva
A nova diretriz ressalta a importância da alimentação responsiva, encorajando os pais a estarem atentos aos sinais de fome e saciedade dos seus filhos, permitindo que participem ativamente do processo alimentar.
Isso significa oferecer alimentos sólidos de forma que a criança possa se alimentar sozinha, sob supervisão, incentivando a exploração de diferentes texturas e sabores, e respeitando suas preferências e aversões.
Conclusão Sobre as Atualizações da OMS
As atualizações do guia da OMS sobre alimentação infantil trazem à luz a necessidade de uma abordagem mais flexível e inclusiva, que considere as diferenças culturais, econômicas e individuais das famílias ao redor do mundo.
Para os pais e mães, o principal ponto é a importância de fornecer uma dieta equilibrada e diversificada para seus filhos, promovendo práticas de alimentação responsivas que respeitem o ritmo e as preferências individuais das crianças.
Implementar essas diretrizes pode parecer desafiador à primeira vista, mas com informação de qualidade e o apoio de profissionais de saúde, é possível promover o desenvolvimento saudável e feliz dos pequenos.
Lembre-se, cada criança é única, e as recomendações da OMS servem como um guia para ajudá-lo a fazer as melhores escolhas para o bem-estar do seu filho.
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